Archive

Daily Archives: 01/12/2011



Maior ave de rapina das Américas, a harpia está sofrendo com o desmatamento e a devastação das florestas


Maior ave de rapina das Américas, a harpia tem garras maiores que uma mão humana e uma crista em forma de coroa. (Fotografia: João Marcos Rosa)

Até chegar a Parintins, no Amazonas, foram 24 horas de barco desde Manaus, descendo o rio Negro. Depois de mais três horas numa camionete, selva adentro, já avistávamos nosso primeiro ninho de harpia. Ao meu lado, o veterinário venezuelano Alexander Blanco observava um filhote e ouvia seus piados. Ao fundo, porém, o ronco da motosserra anunciava uma área de extração ilegal de madeira. O caboclo João Ailton passa carregando uma tora. “Estamos cortando há dez dias, mas só ontem fui avisado de que tinha um filhote de gavião-real lá em cima. O bicho é grande, né?”, diz, sem espanto.

Foi uma situação típica. O comércio da madeira, a caça, a pecuária e a agricultura têm sido uma ameaça às harpias nas florestas tropicais de toda a América Latina. O declínio da espécie está diretamente ligado ao extermínio de seu hábitat, já que a ave não possui nenhum predador natural – com até 1,20 metro de altura e envergadura de 2,5 metros, está no topo da cadeia alimentar.

Suas garras poderosas podem capturar grandes mamíferos, como as preguiças e os macacos cujas ossadas têm sido alvo de um dos estudos do biólogo Benjamim da Luz na Amazônia. Em setembro de 2005, ele e o professor Marcial Cotes localizaram o primeiro ninho de harpia da Bahia, na reserva particular Estação Vera Cruz, em Porto Seguro – o segundo encontrado até hoje na mata Atlântica.

O achado é uma esperança para a salvação dessas aves, para que elas continuem honrando as raízes de seu nome na mitologia grega: “harpias” eram deusas que representavam as tempestades, donzelas com corpo de abutre, garras de águia e cauda de serpente.

Na Amazônia, onde as harpias possuem sua maior população viável em todo o mundo, os ninhos ficam no mínimo a 25 metros de altura – podem chegar aos 50. O uso de técnicas verticais, como o rapel, é essencial na captura de filhotes para estudos na Reserva Florestal de Imataca, na Venezuela (onde o pesquisador Alexander Blanco, à esquerda, desce de uma sumaúma), e nas matas de Manacapuru e de Parintins (AM). Os trabalhos fazem parte do primeiro estudo brasileiro sobre a harpia em seu hábitat, coordenado pela bióloga Tânia Sanaiotti no Instituto de Pesquisas Amazônicas (Inpa).

Na escola da comunidade de Lago do Cururu, Tânia discorre sobre a importância de preservar os ninhos. “O intuito é fazer com que o gavião-real seja visto como um amigo, não como uma ameaça”, diz.

Um filhote abre suas asas no alto da floresta, no Amazonas, diante da carcaça de uma preguiça, deixada pela mãe há pouco no ninho.

Quando completar 2 anos e atingir a maturidade plena, a jovem harpia terá de começar a caçar, pois os pais passarão gradualmente a levar menos comida para ela. Pesquisas realizadas no Panamá comprovaram que uma harpia adulta caça de 250 a 300 presas por ano, entre primatas, grandes aves e preguiças.

O gavião-real é um dos melhores indicadores da saúde do ambiente em que vivem, e tornou-se um vetor da conservação da biodiversidade das florestas tropicais. Já é considerado a ave-símbolo do Panamá e também do estado Bolívar, na Venezuela.

O mineiro Roberto Azeredo trabalha com as harpias desde 1994, quando recebeu um macho vindo da Fundação Zoobotânica de São Paulo. Criador e autor de experiências de sucesso com cracídeos, como o mutum-do-sudeste, ele obteve um feito inédito em 1999: o nascimento de um filhote em cativeiro criado pelos pais (abaixo). Hoje, Azeredo possui um plantel de 25 harpias (à direita, ao lado do oitavo filhote, dos dez concebidos em seu instituto, na cidade de Contagem). “Meu objetivo é devolvê-las para o seu hábitat”, diz, defendendo a tese de que a reprodução em cativeiro é fundamental para a conservação. Ele e a bióloga Tânia Sanaiotti elaboraram em 2005 um projeto de reintrodução na mata Atlântica, onde a espécie está fragilizada. Conseguiram autorização do Ibama e buscam financiamento e área adequada para a soltura.

Autor: João Marcos Rosa
Fonte: National Geographic Brasil
Original: http://bit.ly/sM39t8


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              



Large companies in UK and France could cut their emissions 50% by 2020, Carbon Disclosure Project report says


Steve Jobs, Apple’s CEO, shows an image of the new storage centre for iCloud at the Worldwide Developers Conference. (Photography: Marcio Jose Sanchez / AP)

Blue-chip companies could reduce their carbon emissions by 50% if they migrate their data storage operations to the cloud, a new study says.

The study conducted by the Carbon Disclosure Project in London focussed on large IT companies in France and the UK and found that they could achieve large cost savings and carbon reductions by 2020 if they moved their IT systems to shared data networks.

Big IT companies are also the developers of cloud services and they are keen to see expansion of the services. The study follows a recent forecast that use of cloud services could triple in the next two years. The Open Data Center Alliance, an umbrella group of more than 300 companies including global banks, released a statement last week saying they had planned to adopt cloud services much faster than thought.

Interviews undertaken by the Carbon Disclosure Project study’s authors show that blue-chip companies in the UK plan to accelerate the adoption of cloud computing from 10% to almost 70% of their information technology by 2020. The study claims that these companies could benefit from billions in savings if they do.

Cloud computing allows companies to reduce costs by buying less hardware and using servers located elsewhere to store, manage and process data.

For example by 2020, large UK companies that use cloud computing could achieve annual energy savings of £1.2 billion (€1.39 billion) and carbon reductions equivalent to the annual emissions of over 4 million passenger vehicles, the study says.

In France, where nuclear plants generate the bulk of electricity, that figure was much lower.

The most compelling argument for cloud adoption is not cost-savings or energy reductions but speeding up the time it takes for a company to start trading, investment analysts argue.

“Carbon reduction is one driver, but not the primary driver,” Citigroup’s Paul Stemmler said. “The primary driver is time to market. Developers used to take 45 days to get new servers, but in the internal cloud infrastructure that we operate in our own private network, it takes just a couple of minutes.”

The technology has been heralded as a panacea for business but it also has many opponents. There are concerns about privacy and security of data, and open source advocates argue it will lock users into proprietary systems and further big monopolies.

Richard Stallman, the founder of the Free Software Foundation and creator of the computer operating system GNU, has publicly called the cloud a “trap.”

In addition, in terms of cutting global emissions, the cloud’s contribution may look more like a drop in the water, according to some calculations.

The EU is still haggling over whether it will commit to a 20% or 30% cut in CO2 emissions by 2020.

In addition, the chief economist of the International Energy Agency recently attempted to put any ambitions for carbon reductions into perspective.

“Some would like to see a 20% reduction and some a 30% reduction and the difference between those two emissions levels is equal to only two weeks of emissions from China,” Faith Birol said in a recent interview with EurActiv.

“This means that even though it would be a big step for the EU … it would have only limited implications on global carbon emissions trends, in the absence of other players taking similar steps,” Birol said.

Author: Claire Davenport
Source: Guardian Environment Network / EurActiv
Original: http://bit.ly/vWf6Gm


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              


English version

We inform our colleagues that we are working to make this group a major source of Environmental Engineers professionals, both in domestic as in the international markets.

We have currently about 50 new jobs opportunities all around the World, only defined for Environmental Engineers.

Please do not forget to check regularly our “Job Opportunities Section”, it’s simple, just go here.

Versão em Português

Informamos os nossos colegas que temos como objectivo transformar este grupo na maior fonte de profissionais de Engenheira do Ambiente, tanto para o mercado nacional como internacional.

Temos neste momento cerca de 50 novas oportunidades de emprego, em diversos países, e apenas para profissionais de Engenharia do Ambiente.

Por favor, visite com regularidade a nossa “Secção de Oportunidades de Emprego”, para isso basta ir aqui.


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              




(Fotografia: Divulgação)

A fabricante sueca Saab busca inspiração na aviação, seu setor de origem, para desenvolver o protótipo híbrido Phoenix, que será apresentado no salão do automóvel de Nova Iorque, nos dias 20 e 21 de abril.

O design antecipa o estilo da próxima geração de modelos esportivos da marca, com asas que remetem à industria aeronáutica e abrem no estilo “borboleta”. Essa máquina híbrida é composta por um motor a gasolina de 1,6 litros, com um turbocompressor de 200cv desenvolvido pela BMW e um elétrico de 25 kW (cerca de 34cv) ligado à roda traseira.

Com esse conjunto, o carro entrega um desempenho invejável, levando 5,9 segundos para acelerar dos 0 aos 100km/h. Como em outros modelos que usam motores elétricos, a bateria é recarregada através do aproveitamento da energia liberada nas frenagens. O consumo é de cerca de 20 km/l.

Autor: Vanessa Barbosa
Fonte: Exame
Original: http://bit.ly/rFwaHC


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              



A Japanese company has unveiled a cheap Geiger counter for the iPhone to enable people worried about the March Fukushima nuclear accident to check their environment for radiation.


Japanese iPhone users will now have a cheaper way to check for radiation (Photography: Giulio Saggin / ABC News)

The probe, 14cm long and 5cm wide, connects to the iPhone and the screen displays radiation readings in combination with a special app such as the Geiger Bot.

The device was developed by a young researcher who wanted to make a cheap and easy-to-use Geiger counter available following the world’s worst nuclear disaster since Chernobyl.

“Immediately after the disaster triggered by the earthquake and tsunami of March 11 in the north-east of the archipelago, the cheapest Geiger counters cost 60,000 yen ($780) and were hard to find,” said Takuma Mori on the origins of the device made by Sanwa Corp.

The first models for iPhones will go on sale in the next few days priced at 9,800 yen ($127).

Japan has been on alert for the impact of radiation since the devastating tsunami crippled the Fukushima Daiichi nuclear power plant.

Its cooling systems were knocked offline and reactors were sent into meltdown resulting in the leaking of radiation into the air, oceans and food chain and causing concern among the population.

Radiation hotspots have been discovered in various regions, some of which were unrelated to the nuclear disaster.

Source: ABC News / AFP
Original: http://bit.ly/rFQXbW


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              



English version

This blog follows our growth in Linkedin and the need to introduce ourselves to a wider audience.

It aims to foster discussion of issues within the professional competence of Environmental Engineering, in any country. So that each can contribute to the progress of Environmental Engineering, stimulating the efforts of all in the scientific discussion and exchange of information, knowledge and technology.

Versão em Português

Este Blog surge na sequência do nosso crescimento no Linkedin e da necessidade de nos apresentarmos a um público mais vasto.

Tem como objectivo fomentar a discussão de temas dentro das competências profissionais da Engenharia do Ambiente, em qualquer país. Para que desta forma se possa contribuir para o progresso da Engenharia do Ambiente, estimulando os esforços de todos na discussão cientifica e troca de informação, conhecimento e tecnologia.


FOLLOW US / SIGA-NOS: