Archive

Daily Archives: 27/10/2011


Chevrolet Spark EV será 100% elétrico

São Paulo – No ano em que completa um século de existência, a Chevrolet, marca da General Motors, um dos maiores fabricantes de veículos do mundo, lança-se em mais uma empreitada ecológica: desenvolver um compacto citadino 100% elétrico.

Depois do Volt, seu primeiro veículo verde, a empresa aposta agora no pequeno Spark EV, previsto para chegar aos mercados em 2013. Segundo a montadora, o mini elétrico será movido por baterias de íon-lítio fabricadas pela A123 Systems, conhecida fabricante de baterias, e terá produção limitada.

O veículo foi pensado para motoristas que percorrem distâncias curtas e moram em cidades congestionadas. Capaz de fazer até 130 km com uma única recarga, ele leva cerca de oito horas para recarregar completamente, conectado a uma tomada de 240 volts.

Autor: Vanessa Barbosa
Fonte: Exame
Original: http://bit.ly/nPEdQO


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              


What a difference a year makes.


A worker installs solar panels on the roof of the Palexpo Exhibition Center in Geneva

In late 2010, solar panel makers were sold out, Germany was gobbling up record numbers of the clean energy systems, and new markets were steadily growing.

Now, the erosion of subsidies in Germany and Italy, the world’s two biggest markets, and rising production of the panels that turn sunlight into electricity has left the industry awash in a glut of equipment and driven panel prices down by some 35 percent this year.

That is good news for consumers and distributors who buy the solar modules, but has left manufacturers reeling as their profit margins shrink and their share prices plummet to multi-year lows.

Some companies have gone bankrupt, including Solyndra, whose demise after receiving $535 million in government loans triggered a scandal in Washington that has many politicians questioning whether the federal government should continue supporting the industry.

That black eye for the industry and the bleak market conditions for panel makers will be key topics at the Solar Power International convention, the solar business’ biggest gathering in the United States, which is set to begin on Monday in Dallas.

More than 1,200 companies are expect to be on hand to exhibit their wares, each fighting for a share of the market in an industry that is growing increasingly competitive.

“You can walk around SPI and a bunch of the companies that are there this year won’t be there next year,” said Rob Stone, analyst with Cowen & Co.

Solar analysts have been quick to point out the young industry is now weeding out the weaker companies, and that prices for solar power are quickly approaching parity with electricity generated by fossil fuels, which is crucial for reducing its need for government subsidies.

That in turn is helping spur its growth in the United States, where installations could double this year to more the 1.5 gigawatts.

SHARE COLLAPSE

Still, the damage to profit margins and stock prices has been severe.

First Solar, the industry’s lowest cost manufacturer, has seen its shares tumble 57 percent so far this year. They touched their lowest level in more than four years last week.

Shares in its U.S. competitor SunPower Corp, in which oil giant Total SA bought a majority stake earlier this year, have fallen more than 30 percent.

For the China-based manufacturers, the pain has also been acute.

Suntech Power Holdings and Trina Solar shares have dropped 70 percent this year, Yingli Green Energy more than 60 percent, and JA Solar Holdings nearly 73 percent.

But no country’s solar producers have been as hard hit by free-falling prices as Germany’s, by far the world’s largest consumer of solar power.

Q-Cells, once the world’s largest maker of solar cells, is now struggling to meet refinancing needs and took steps earlier this month that may delay its convertible bond that is due in February 2012.

Solon and Conergy have both been forced into restructurings, and last week developer Phoenix Solar issued a profit warning.

Some critics say the German industry relied on lavish subsidies for too long and were caught by surprise when the German government started to slash supports to force the industry to become more cost efficient.

But it was largely Italy’s move to pare back its subsidies that dampened much of the demand during the early months of 2011, analysts said, and led to sharp increases in module inventories at many manufacturers.

In an effort to generate cash and reduce their inventories, panel makers began aggressively selling the excess supplies in May, June and July, driving panel prices sharply lower.

“They didn’t have the credit to cover the working capital,” said Theodore O’Neill, analyst with Wunderlich Securities in New York.

“If you didn’t know it was an inventory flush you’d say the sky is falling.”

The decline in panel prices has not yet spurred much new demand, according to Cowen’s Stone, and real consumption growth may be several months away.

“It may well take till the second quarter next year,” he said.

Still, the sell-off in solar stocks appeared to have fully reflected the weak environment, with most companies’ shares trading below their tangible book value, Stone said.

Author: Matt Daily
Additional reporting: Christoph Steitz
Editing: Tim Dobbyn
Photography: Denis Balibouse / Reuters
Source: Reuters
Original: http://reut.rs/nK89tn


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              


Mais de metade da água ‘virtual’ consumida em Portugal tem origem em Espanha e o sector agrícola tem um «forte peso» na pegada hídrica portuguesa, concluiu um estudo da organização internacional de conservação da natureza WWF.
No seu relatório ‘Pegada Hídrica em Portugal – Uma análise da pegada de consumo externa’ hoje divulgado, a WWF aponta para «o forte peso do sector agrícola, e para a elevada dependência externa, com mais de metade da água virtual consumida em Portugal a ter origem noutros países».

Apesar disso, o país apresenta «um saldo positivo, exportando um volume de água virtual ligeiramente superior àquele que importa».

É proposto que Portugal assuma a pegada hídrica como medida dos impactos da actividade humana na água, e que a integre nos sistemas de planificação e gestão, promova políticas a garantir uma utilização sustentável da água, além de ser aconselhado o condicionamento da ajuda económica externa à avaliação positiva do uso da água nos países receptores.

As empresas devem incorporar a redução da pegada hídrica na estratégia de sustentabilidade e responsabilidade social, e na agricultura, a WWF aponta a modernização dos sistemas de rega e a redução das perdas nas redes de captação e distribuição.

Os portugueses recebem o conselho de utilizar racionalmente a água, de reutilizar, e da instalação de equipamentos mais eficientes, além da redução do consumo de produtos com pegada mais elevada, como a carne.

A WWF detectou a falta de uma iniciativa regional mediterrânica para promover a produção sustentável de azeite, com base na redução da pegada hídrica e dos impactos ambientais dos olivais, tendo Portugal e Espanha «condições privilegiadas para assumir em conjunto as suas responsabilidades internacionais de redução da pegada hídrica».

A associação realça o elevado peso do algodão, dos produtos pecuários e da soja na contabilização do consumo de água, sendo os que mais contribuem para a pegada hídrica portuguesa, devido ao volume total de água importada, incluindo a «integrada» nos produtos ou no processo produtivo.

Ao contrário, as produções de uva e de azeitona, principalmente para transformação em vinho e azeite, são «das poucas» que apresentam um excedente na balança de água virtual.

Para o conjunto dos produtos resultantes da actividade pecuária, «o comércio de água virtual de Portugal está fortemente concentrado em Espanha, com 61 por cento do total de importações, e 56 por cento das exportações», segundo as conclusões do estudo.

A produção bovina «é claramente aquela de que Portugal mais depende, sendo também a mais poluidora e que mais água consome: para produzir um quilo de carne de vaca são em média necessários 3.682 litros de água».

Já a produção de azeitona para azeite «é uma das poucas» cujo comércio externo representa um ‘superavit’ de água virtual para Portugal, e as importações concentram-se em Espanha, sobretudo azeitona a granel depois é associada à produção nacional, exportada para países como Brasil e EUA.

Fonte: SOL / Lusa
Original: http://bit.ly/on8XmM


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              


Arsonists in Central Australia have brought the World Solar Challenge to a grinding halt.


Cars in the World Solar Challenge race have been stopped because of bushfires in Central Australia.

Alice Springs firefighters say arsonists are lighting fires along the Stuart Highway between Alice Springs and Tennant Creek.

Earlier today authorities closed the highway between Ti Tree and Wauchope because fires were burning across the road, but it has since been reopened.

Fire crews say the fires have reduced in intensity but they are still advising drivers to proceed with caution because of the smoky conditions.

The top three competitors in the challenge – Japan’s Tokai University, the University of Michigan and the Nuon Solar Team from the Netherlands – all made it as far as Wauchope, about 100 kilometres south of Tennant Creek, before the roads were closed.

The remaining crews, however, were all stranded at Tennant Creek.

Police and Bushfire NT crews remain on the scene to direct drivers.

Author: Allyson Horn
Photography: ABC News
Source: ABC News
Original: http://bit.ly/rqGyLe


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              


Agência Europeia do Meio Ambiente afirma que crescimento da liberação de gases do efeito estufa se deve à recuperação econômica, mas países que não estão conseguindo cumprir seus compromissos domésticos ameaçam meta do bloco

Como já se suspeitava, o resultado das oscilações econômicas dos últimos anos tem afetado diretamente as emissões de dióxido de carbono da União Europeia. Na última semana, a Agência Europeia do Meio Ambiente (EEA) divulgou dados preliminares sobre a liberação de CO2 do bloco em 2010, que apontam que as emissões subiram 2,4% no último ano. Agora, com a dúvida sobre a continuidade ou não do Protocolo de Quioto, resta esperar que a certeza na redução das emissões não tenha que vir de outra recessão financeira.

Segundo as informações prévias da EEA, o aumento na liberação de carbono no último ano segue uma queda, que ocorreu entre 2008 e 2009 devido à crise econômica, de 7,1% nas emissões europeias e de 6,9% nas emissões dos países europeus que ratificaram o Protocolo de Quioto. Nesse período, o produto interno bruto (PIB) da região diminuiu 4%.

Por isso, a recuperação financeira, aliada a um inverno intenso – que exigiu mais o uso de energia elétrica para o aquecimento – gerou o crescimento nas emissões. Mas a EEA declarou que o bloco tem chances de atingir sua meta de redução de emissões de 20% até 2020 em relação aos níveis de 1990.

“A UE continua a caminho de atingir sua meta do Protocolo de Quioto para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, de acordo com as primeiras estimativas”, disse a EEA. No entanto, a agência alertou que sem a colaboração de todos os países, nem mesmo as medidas adicionais planejadas serão suficientes para atingir o compromisso assinado sob Quioto.

Levando em consideração as 27 nações da União Europeia, as emissões estão atualmente 15,5% abaixo dos níveis de 1990, enquanto em 2009 o índice se encontrava 17,3% menor do que no início da década de 90. Durante as duas décadas, o crescimento econômico do bloco foi de 41%.

Já considerando os 15 países europeus que firmaram o Protocolo, a liberação de CO2 está 10,7% menor do que os níveis de 1990, e ultrapassa a meta parcial para 2008-2012, que é de 8% na diminuição das emissões.

De acordo com Jacqueline McGlade, diretora executiva da EEA, o que ocasionou essa diminuição nas emissões foram as várias políticas criadas para esse fim, como o estímulo às energias renováveis, o desenvolvimento de mecanismos de eficiência energética e o empenho para reduzir a poluição da água causada pela agricultura.

“Muitas políticas diferentes tem tido um papel ativo em reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Ao lado da energia renovável e da eficiência energética, esforços para reduzir a poluição da água pela agricultura também levaram a reduções nas emissões. Essa experiência mostra que podemos reduzir mais as emissões se considerarmos os impactos climáticos de várias políticas mais sistematicamente”, explicou McGlade.

Mas nem todas as nações da União Europeia estão conseguindo mitigar suas emissões. Enquanto alguns países como a Espanha, a Grécia e a Irlanda tiveram sua liberação de carbono reduzida por causa das crises financeiras que enfrentam, outros, como a Áustria, a Itália e Luxemburgo não estão buscando diminuir o CO2.

Para 2020, espera-se que 11 países, entre eles a França, a Polônia, Portugal e o Reino Unido, consigam atingir suas metas nacionais. Outras sete nações, como a Alemanha, a Áustria e a Finlândia, terão que se esforçar mais para alcançarem seus objetivos domésticos. No último ano, os maiores aumentos nas emissões ocorreram na Alemanha, na Holanda, na Polônia e no Reino Unido, embora este último tenha reduzido suas emissões em 24,8% desde 1990.

“Perseguir nossos esforços para fazer da Europa uma sociedade de baixo carbono é o caminho a seguir. Isso estimulará a inovação tecnológica, induzirá o crescimento econômico e criará empregos, ao mesmo tempo que reduzirá mais emissões para que possamos atingir nossas metas climáticas e energéticas de 2020 e metas de longo prazo”, defendeu Connie Hedegaard, comissária climática da UE.

Mas apesar da Europa estar lutando para alcançar sua meta, a incerteza sobre o futuro de Quioto pode colocar em risco o progresso feito até agora para mitigar as emissões. A grande questão que está gerando impasse entre países desenvolvidos e emergentes é se o ideal é estender o Protocolo apenas aos países ricos ou criar um novo compromisso que compreenda também as nações emergentes mais industrializadas, como a China, a Índia e o Brasil.

Autor: Jéssica Lipinski
Fonte: Instituto CarbonoBrasil/Agências Internacionais
Original: http://bit.ly/quOr5j


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              



The National Solar Jobs Census 2011 says job growth in the industry grew 6.8% in the one-year period ended in August, and a survey of solar employers suggests employment will rise by 24%, creating 24,000 jobs, during the next year.

Reporting from Sacramento

One in every four solar energy jobs in America is held by a Californian, and growth in the clean-tech industry is burgeoning nationwide, a new study said.

In August, California had an estimated 25,575 solar-related jobs out of 100,237 for all 50 states, according to the National Solar Jobs Census 2011. The census is scheduled for release Monday by the Solar Foundation, a research and education organization in Washington.

California’s solar jobs tally was more than four times greater than runner-up Colorado, which had 6,186 solar jobs.

The Golden State ranked first in the nation for generating electricity from both photovoltaic solar panels and concentrated solar power systems that use mirrors to create steam to run turbines, the study said.

“This report shows that the solar industry is not only creating green jobs across California but that the industry is forecast to continue growing at a much faster pace than the overall U.S. economy,” said Michelle Kinman, a clean energy advocate for Environment California. “California industry and policymakers have a tremendous opportunity to build on this solid foundation and make solar a centerpiece of the state’s energy policy.”

Nationally, employment in all parts of the solar industry, including manufacturing, installation, residential, commercial and large-scale power generation, grew 6.8% in the 12 month period ended in August. Overall U.S. job growth was less than 1% for the same period, the census said.

Growth is expected to accelerate 24%, creating 24,000 jobs, over the next year, based on a survey of solar employers.

The industry’s momentum should continue despite bad publicity from a political scandal surrounding the bankruptcy of Northern California solar panel manufacturer Solyndra, industry advocates said. The Fremont, Calif., company recently closed after getting a $535-million federal loan guarantee.

“We have to look beyond the failure of one company and see the tremendous success that’s occurring here,” said Arno Harris, chief executive of Recurrent Energy, a San Francisco solar developer.

David Hochschild, vice president of Fremont-based Solaria Corp., said the technology “is on the cusp of playing a large role in mainstream markets.”

Here’s a list of the top states ranked by the number of solar industry jobs, according to the solar jobs census:

1. California 25,575

2. Colorado 6,186

3. Arizona 4,786

4. Pennsylvania 4,703

5. New York 4,279

6. Florida 4,224

7. Texas 3,346

7. Oregon 3,346

8. New Jersey 2,871

9. Massachusetts 2,395

Author: Marc Lifsher
Photography: Mark Boster
Source: Los Angeles Times
Original: http://lat.ms/rqYhrr


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              



Por que o Código Florestal não é uma jabuticaba

São Paulo – Duas das mais respeitadas instituições científicas do mundo quando o assunto é floresta – o Imazon, centro de estudo da Amazônia brasileira e o Proforest, ligado à Universidade de Oxford, na Inglaterra – investigaram, a pedido da ONG Greenpeace, o quanto de verdade existe por trás da antiga crença de que o Código Florestal, como a jabuticaba, é exclusividade nacional.

De um lado, aparecem os ruralistas sedentos por mudar a legislação ambiental afirmando que o Código é coisa só do Brasil e que atrapalha o desenvolvimento do agronegócio e, consequentemente, do país. De outro, os ambientalistas também abraçam a ideia (e com orgulho) de que as leis florestais são, sim, invenção nacional e devem permanecer intocadas.

O estudo conclui que o Código, em exame no Senado, está longe de ser uma prerrogativa nacional, já que outras nações no mundo adotam leis rígidas de proteção florestal. Confira a seguir

França

A área florestal total da França passou de 14,5 milhões de hectares em 1990 para 16 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 29% do território do país. Conversão de qualquer área de mais de 4 hectares requer permissão do governo, só concedida por razões ambientais.

Mesmo assim, a autorização para converter florestas é baseada em uma série de questões, incluindo proteção de encosta, montanha, fauna e flora e proteção contra erosão.

A conversão da terra sem permissão é crime ambiental. Em relação aos incentivos para reflorestamento, a França recebe fundos da União Europeia para fornecer subsídios a proprietários de terras para o gerenciamento de florestas para biodiversidade.

Alemanha

Na Alemanha, áreas florestais não podem ser convertidas para outros usos da terra, e onde ela ocorre é necessário obter permissão de autoridades governamentais competentes. É permitida a exploração para fins madeireiros mas com recomposição e manejo.

A importância dada para o bom manejo florestal na Alemanha também é demonstrada pela grande área de florestas certificadas; praticamente todas as florestas públicas são certificadas de acordo com padrões de Manejo Florestal Sustentável do Forest Stewardship Council (FSC) ou pelo Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC, Programa para o Reconhecimento de Certificação Florestal).

A área florestal total aumentou de 10,7 milhões de hectares em 1990 para 11,1 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 32% da área do país. Assim como a França, a Alemanha recebe verba da União Europeia para fornecer subsídios aos proprietários de terra para o gerenciamento de florestas.

Suécia

A Suécia e a Finlândia foram os primeiros países onde as leis de conservação da floresta entraram em vigor, em 1886 e 1903, respectivamente. Essas leis estipulavam que áreas desmatadas deveriam ser reflorestadas.

Atualmente, a cobertura florestal corresponde a 69% do território do país. A conversão da floresta para outros usos é apenas permitida em circunstâncias excepcionais.

O Conselho Regional Florestal pode multar o proprietário caso ele negligencie sua responsabilidade com a recuperação da área que sofreu o corte e a manutenção da diversidade biológica nas florestas deve fazer parte dos planos de manejo florestal.

Japão

O Japão tem apresentado um crescimento constante no estoque de florestas, desde a Segunda Guerra Mundial. As áreas plantadas aumentaram em quatro vezes entre 1966 e 2002 e hoje ocupa 69% do território nacional. Aproximadamente metade da área florestal é de propriedade privada, sendo que 98% pertencem a pessoas físicas.

O Código Florestal japonês não permite a conversão da floresta – tanto as estatais como as privadas – exceto em circunstâncias excepcionais. No Japão, os proprietários de áreas florestais podem receber subvenções, empréstimos a juros baixos e um tratamento fiscal favorável em troca de observar as práticas de gerenciamento específicas da terra, por limitações no uso de terras privadas e por plantar de árvores.

China

São Paulo – A China é um país pobre em florestas, dada a sua área e grande população, além de décadas de exploração dos recursos florestais para gerar energia a partir da madeira. No entanto, ciente da necessidade de reverter sua situação, o gigante asiático lançou um programa radical de reflorestamento e hoje é o país com maior índice de reflorestamento no mundo.

Para se ter uma ideia, entre 1990 e 2010, a área florestal chinesa aumentou de 157 milhões de hectares para 261 milhões de hectares, o corresponde a 22% da área total de seu território. Todas as florestas são propriedade do Estado, que é responsável também pela supervisão do setor.

Em geral, a lei florestal chinesa afirma que as florestas não devem ser supridas para mineração ou projetos de infraestrutura. Caso tais atividades sejam necessárias, quem deseja fazer a supressão florestal deve obter aprovação e precisa pagar uma taxa de restauração florestal.

Reino Unido

Depois da Eco-92, no Rio de Janeiro, e da segunda Conferência Ministerial para a Proteção das Florestas na Europa, ocorrida em 1993, o governo adotou uma política para promover o uso sustentável das florestas com o objetivo de implementar o manejo sustentável e assegurar uma expansão constante da cobertura florestal.

Com raras exceções, é ilegal derrubar árvores sem a aprovação prévia da Comissão Florestal e as pessoas que infringem a lei são processadas e multadas.A conversão da floresta para a agricultura não é permitida, exceto em circunstâncias excepcionais. Sua conversão para infraestrutura apenas é permitida quando tiver sido demonstrado que não há alternativa razoáveis.

Desde 1950 há um forte apoio do governo para incentivar proprietários de terras a plantar florestas. A grande maioria dos proprietários privados de florestas do Reino Unido recebe subsídios para alguns aspectos do manejo florestal. No início, esses subsídios focavam na recriação de estoques madeireiros e na produtividade comercial. Recentemente, o foco mudou para a conservação da biodiversidade, acesso e restauração da paisagem.

Estados Unidos

Os estados americanos focam suas políticas florestais majoritariamente na proteção recursos hídricos e do habitat da vida selvagem. No âmbito federal, a conversão de áreas intactas de florestas naturais é proibida pela Lei Florestal Nacional (National Forest Roadless Area Conservation).

Já o manejo das florestas americanas em terras privadas é geralmente controlado pelas federações e varia entre cada um dos estados. Há uma série de incentivos para o reflorestamento. Por exemplo, na Virgínia, existe um programa para reduzir os custos do reflorestamento.

O departamento florestal estadual dá incentivos financeiros a proprietários com projetos de reflorestamento aprovados pelo órgão. Eles recebem entre 22 dólares e 48 dólares por hectare para financiar o replantio de espécies nativas madeireiras. Os projetos devem ser mantidos por dez anos, e os custos compartilhados pelo governo não podem exceder 75% do custo total do projeto.

Holanda

Aproximadamente 49% da floresta é de propriedade pública e 51% de propriedade privada na Holanda. Os proprietários de florestas são obrigados a gerenciar suas florestas de acordo com um plano de manejo florestal. É permitida a exploração, mas as florestas devem ser regeneradas. Qualquer derrubada significativa da área florestal (maior que 10 hectares) deve ser aprovada pelo Ministério dos Assuntos Econômicos, Inovação e Agricultura.

A mesma área deve ser replantada em 3 anos. O governo holandês apoia o reflorestamento e o manejo por meio do serviço florestal público e por organizações de conservação da natureza. No entanto, durante a última década, o governo vem estimulando o manejo florestal privado, por meio de subsídios que são destinados para incentivar os proprietários privados a participarem da conservação das florestas.

Índia

Na Índia quase todas as áreas florestais são de propriedade estatal. O governo também tem o direito de impedir que os proprietários florestais privados convertam as florestas para outros usos. A Política Florestal formal e o quadro jurídico para proteção, conservação e manejo de florestas estão em vigor desde 1894 e 1865, respectivamente.

A Política Florestal de 1952 reconheceu o papel protetor das florestas e afirmou que a Índia deve procurar ter no mínimo um terço de sua área total ocupada por florestas. A proteção legal das florestas está contemplada na Lei Florestal da Índia de 1927. Além disso, os Estados subnacionais também têm o poder de aprovar leis florestais.

Indonésia

Quase todas as áreas florestais são estatais na Indonésia. A conversão para fins produtivos é controlada por uma série de leis, que envolvem um processo complexo de licenciamento para a aquisição de direitos de concessão e realização de avaliações de impacto antes da terra poder ser convertida para o uso agrícola.

No entanto, um decreto presidencial recente coloca uma moratória sobre a emissão de novos desmatamentos até que um novo plano de uso do solo seja definido. A Indonésia tem um sistema estabelecido há muito tempo para coletar as receitas de empresas madeireiras e contribuir para um esquema de replantio após a exploração da madeira. Estima-se que o governo, que é quem gere o fundo, detenha 1 bilhão de dólares de fundos não gastos.

Polônia

A Polônia tem uma das maiores áreas de florestas remanescentes na Europa, cerca de 54 mil hectares. Da cobertura florestal total em 2010, estima-se que 1% é de floresta primária, 4% são de florestas naturalmente regeneradas e o restante corresponde a florestas plantadas.

De acordo com o Programa Nacional de Expansão das Florestas, a meta é aumentar a cobertura florestal da Polônia para 33% em 2050. A conversão da floresta para a agricultura não é permitida, exceto em circunstâncias excepcionais. Sua conversão para infraestrutura apenas é permitida quando tiver sido demonstrado que não há alternativa razoável.

Autor: Vanessa Barbosa
Fotografia: Getty Images
Fonte: Exame
Original: http://bit.ly/qG6dwM


FOLLOW US / SIGA-NOS:
              



IN 2008, both the Democratic and Republican candidates for president, Barack Obama and John McCain, warned about man-made global warming and supported legislation to curb emissions. After he was elected, President Obama promised “a new chapter in America’s leadership on climate change,” and arrived cavalry-like at the 2009 United Nations Climate Conference in Copenhagen to broker a global pact.

But two years later, now that nearly every other nation accepts climate change as a pressing problem, America has turned agnostic on the issue.

In the crowded Republican presidential field, most seem to agree with Gov. Rick Perry of Texas that “the science is not settled” on man-made global warming, as he said in a debate last month. Alone among Republicans onstage that night, Jon M. Huntsman Jr. said that he trusted scientists’ view that the problem was real. At the moment, he has the backing of about 2 percent of likely Republican voters.

Though the evidence of climate change has, if anything, solidified, Mr. Obama now talks about “green jobs” mostly as a strategy for improving the economy, not the planet. He did not mention climate in his last State of the Union address. Meanwhile, the administration is fighting to exempt United States airlines from Europe’s new plan to charge them for CO2 emissions when they land on the continent. It also seems poised to approve a nearly 2,000-mile-long pipeline, from Canada down through the United States, that will carry a kind of oil. Extracting it will put relatively high levels of emissions into the atmosphere.

“In Washington, ‘climate change’ has become a lightning rod, it’s a four-letter word,” said Andrew J. Hoffman, director of the University of Michigan’s Erb Institute for Sustainable Development.

Across the nation, too, belief in man-made global warming, and passion about doing something to arrest climate change, is not what it was five years or so ago, when Al Gore’s movie had buzz and Elizabeth Kolbert’s book about climate change, “Field Notes From a Catastrophe,” was a best seller. The number of Americans who believe the earth is warming dropped to 59 percent last year from 79 percent in 2006, according to polling by the Pew Research Group. When the British polling firm Ipsos Mori asked Americans this past summer to list their three most pressing environmental worries, “global warming/climate change” garnered only 27 percent, behind even “overpopulation.”

This fading of global warming from the political agenda is a mostly American phenomenon. True, public enthusiasm for legislation to tackle climate change has flagged somewhat throughout the developed world since the recession of 2008. Nonetheless, in many other countries, legislation to control emissions has rolled out apace. Just last Wednesday, Australia’s House of Representatives passed a carbon tax, which is expected to easily clear the country’s Senate. Europe’s six-year-old carbon emissions trading system continues its yearly expansion. In 2010, India passed a carbon tax on coal. Even China’s newest five-year plan contains a limited pilot cap-and-trade system, under which polluters pay for excess pollution.

The United States is the “one significant outlier” on responding to climate change, according to a recent global research report produced by HSBC, the London-based bank. John Ashton, Britain’s special representative for climate change, said in an interview that “in the U.K., in Europe, in most places I travel to” — but not in the United States — “the starting point for conversation is that this is real, there are clear and present dangers, so let’s get a move on and respond.” After watching the Republican candidates express skepticism about global warming in early September, former President Bill Clinton put it more bluntly, “I mean, it makes us — we look like a joke, right?”

Americans — who produce twice the emissions per capita that Europeans do — are in many ways wired to be holdouts. We prefer bigger cars and bigger homes. We value personal freedom, are suspicious of scientists, and tend to distrust the kind of sweeping government intervention required to confront rising greenhouse gas emissions.

“Climate change presents numerous ideological challenges to our culture and our beliefs,” Professor Hoffman of the Erb Institute says. “People say, ‘Wait a second, this is really going to affect how we live!’ ”

There are, of course, other factors that hardened resistance: America’s powerful fossil-fuel industry, whose profits are bound to be affected by any greater control of carbon emissions; a cold American winter in 2010 that made global warming seem less imminent; and a deep recession that made taxes on energy harder to talk about, and job creation a more pressing issue than the environment — as can be seen in the debate over the pipeline from Canada.

But it is also true that Europe has endured a deep recession and has had mild winters. What’s more, some of the loudest climate deniers are English. Yet the European Union is largely on target to meet its goal of reducing emissions by at least 20 percent over 1990 levels by 2020.

Connie Hedegaard, the European Union’s commissioner on climate action, told me recently: “Look, it was not a piece of cake here either.”

In fact, many countries in Europe have come to see combating climate change and the move to a “greener” economy as about “opportunities rather than costs,” Mr. Ashton said. In Britain, the low-carbon manufacturing sector has been one of the few to grow through the economic slump.

“One thing I’ve been pleasantly surprised about in the E.U. is that despite the economic and financial crisis, the momentum on climate change has more or less continued,” Mr. Ashton said.

And Conservatives, rather than posing an obstacle, are directing aggressive climate policies in much of the world. Before becoming the European Union’s commissioner for climate action, Ms. Hedegaard was a well-known Conservative politician in her native Denmark. In Britain, where a 2008 law required deep cuts in emissions, a coalition Conservative government is now championing a Green Deal.

In the United States, the right wing of the Republican Party has managed to turn skepticism about man-made global warming into a requirement for electability, forming an unlikely triad with antiabortion and gun-rights beliefs. In findings from a Pew poll this spring, 75 percent of staunch conservatives, 63 percent of libertarians and 55 percent of Main Street Republicans said there was no solid evidence of global warming.

“This has become a partisan political issue here in a way it has not elsewhere,” said Andrew Kohut, president of the Pew Research Center. “We are seeing doubts in the U.S. largely because the issue has become a partisan one, with Democrats” — 75 percent of whom say they believe there is strong evidence of climate change — “seeing one thing and Republicans another.”

Europeans understand the challenges in the United States, though they sound increasingly impatient. “We are very much aware of the political situation in the United States and we don’t say ‘do this,’ when we know it can’t get through Congress,” said Ms. Hedegaard, when she was in New York for the United Nations General Assembly last month. But she added:

“O.K. if you can’t commit today, when can you? When are you willing to join in? Australia is making a cap-and-trade system. South Korea is introducing one. New Zealand and the E.U. have it already. So when is the time? That’s the question for the U.S.”

MEANWHILE, in the developing world, emerging economies like India and China are now pursuing aggressive climate policies. “Two years ago the assumption was that the developed world would have to lead, but now China, India and Brazil have jumped in with enthusiasm, and are moving ahead,” said Nick Robins of HSBC Global Research.

Buffeted by two years of treacherous weather that they are less able to handle than richer nations — from floods in India to water shortages in China — developing countries are feeling vulnerable. Scientists agree that extreme weather events will be more severe and frequent on a warming planet, and insurance companies have already documented an increase.

So perhaps it is no surprise that regard for climate change as “a very serious problem” has risen significantly in many developing nations over the past two years. A 2010 Pew survey showed that more than 70 percent of people in China, India and South Korea were willing to pay more for energy in order to address climate change. The number in the United States was 38 percent. China’s 12th five-year plan, for 2011-2015, directs intensive investment to low carbon industries. In contrast, in the United States, there is “no prospect of moving ahead” at a national legislative level, Mr. Robins said, although some state governments are addressing the issue.

In private, scientific advisers to Mr. Obama say he and his administration remain committed to confronting climate change and global warming. But Robert E. O’Connor, program director for decision, risk and management sciences at the National Science Foundation in Washington, said a bolder leader would emphasize real risks that, apparently, now feel distant to many Americans. “If it’s such an important issue, why isn’t he talking about it?”

Author: Elisabeth Rosenthal
Photography: Mark Pernice and Scott Altmann
Source: The New York Times
Original: http://nyti.ms/pGut6f


FOLLOW US / SIGA-NOS: