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Daily Archives: 24/10/2011



Uma das espécies estudadas foi o pinguim-de-Adélia

As penas de três espécies de pinguins na Antárctida têm vestígios de vários metais pesados, alerta um estudo de investigadores espanhóis, publicado recentemente na revista “Environmental Pollution”.

A Antárctida é normalmente considerada uma das regiões do planeta mais intocadas pelas actividades humanas. Mas um estudo da Universidade de Múrcia mostra que isso pode não corresponder bem à verdade.

Uma equipa coordenada por Silvia Jerez e Miguel Motas analisou as penas de 207 pinguins-de-Adélia (Pygoscelis adeliae), pinguins-de-barbicha (Pygoscelis antarcticus) e pinguins-gentoo (Pygoscelis papua), em oito locais diferentes da Península antárctica, e encontrou concentrações de metais pesados como o chumbo, cádmio, níquel, cobre, zinco, arsénio e alumínio.

De acordo com o estudo, os níveis mais elevados de vários metais foram encontrados na Ilha King George e na Ilha Deception, situação que os investigadores justificam com a maior presença humana a nível local – quer pelo turismo quer por actividades científicas em curso – e com uma ameaça mais global, a través do transporte de poluentes vindos de outras partes do mundo.

Os investigadores lembram que a contaminação encontrada na Antárctida é semelhante àquela encontrada em outras regiões do planeta, à partida mais poluídas.

Autor: Helena Geraldes
Fotografia: Steve Morgan / Reuters
Fonte: Ecosfera – Público
Original: http://bit.ly/nqNlNl


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The EU’s executive proposed on Wednesday making farm subsidies fairer and more environmentally friendly, in a bid to win support for keeping EU agricultural spending at about 55 billion euro-a-year ($75 billion-a-year) up to 2020.

Critics of the bloc’s common agricultural policy (CAP) had urged the European Commission to take advantage of high global food prices and cut the huge subsidies it pays to farmers in a reform of the policy from 2014.

But against a backdrop of increasing market volatility, resource scarcity and climate change, the Commission had already rejected calls for subsidy cuts, and said the reform should refocus spending on the threats facing EU farmers.

“The next decades will be crucial for laying the foundations of a strong agricultural sector that can cope with climate change and international competition. Europe needs its farmers. Farmers need Europe’s support,” EU agriculture chief Dacian Ciolos said in a statement.

The Commission’s desire to keep overall farm spending at more or less its current level until 2020 was confirmed in proposals for the EU’s next long-term budget for 2014-20, announced in June.

The budget stance is supported by pro-farming countries such as France, whose President Nicolas Sarkozy has pledged to defend the CAP with an eye on rural support in next year’s presidential elections.

But the plans will face opposition from other countries such as Britain and Sweden, who want to see a sharp cut in EU farm spending to fund new growth-enhancing measures such as research and innovation.

Under the plans, the bloc will start the process of trying to even out the imbalances in EU aid paid to farmers in western Europe versus less well-off producers in the east.

But Poland said the plans did not go far enough, and criticized the fact that it could take until 2028 until equality was achieved between farmers across the EU.

“This is no reform proposal, but some cosmetic changes that would prolong the status quo as regards the distribution of the EU funds,” Poland’s farm minister Marek Sawicki told a news conference. “It’s a mockery that the Commission, recognizing the need to equalize direct subsidy levels, at the same time proposes to achieve that over 14 years.”

The CAP reform plans must now be jointly approved by EU governments and lawmakers in the European Parliament — a process which is expected to take up to two years to complete.

Ciolos, who is Romanian, said the final shape of the reform would depend on the outcome of linked talks on the overall EU budget, where some large states with high deficits are looking to cut overall spending to ease pressure on public finances.

“We will need favorable political conditions to agree the overall EU budget, on which the CAP budget is dependent, and on which the final shape of the CAP reform is dependent,” he told reporters in a briefing before announcing the proposals.

NEW ELEMENTS

At present, farmers in Italy and Greece receive about 400 euros per hectare on average, compared to less than a hundred euros per hectare in Latvia.

Ciolos said he wanted farmers in all countries to receive at least 90 percent of the average level of direct payments — currently about 270 euros per hectare — but added that the goal would be only partially implemented by 2020.

To help free up funds for the redistribution, Ciolos said large individual farms would see their subsidies capped at 300,000 euros a year from 2014.

In future, 30 percent of direct subsidies will be conditional on meeting new environmental criteria, such as forcing arable farmers to grow at least three different crops, and leaving seven percent of farmland fallow.

The plans drew accusations of “greenwash” from environmentalists who wanted the measures to go further, but EU farmers said the requirements would hurt their competitiveness.

“It does not make sense to require every single farm to stop producing on a certain percentage of their land when world food demand is set to rise by 70 percent by 2050,” EU farm union Copa-Cogeca said in a statement.

French farm minister Bruno Le Maire said the Commission’s environmental proposals were too complex.

“In the spirit of innovation, France supports the principle of ‘greening’ the CAP. But it has to be simple and provide incentives, and take account of the budget context. In their current form, the Commission proposals do not meet these objectives,” he said in a statement.

UK Environment Secretary Caroline Spelman said Britain was pleased with proposals to force farmers to do more to help the environment, but questioned the extent of the proposed reform.

“While some of the Commission’s rhetoric is right, overall we’re disappointed, and the proposals as they stand could actually take us backwards,” she said in a statement.

The plans included a proposal to grant EU subsidies only to “active farmers,” and Ciolos said he doubted airports and golf courses needed the EU farm subsidies they currently receive.

The 27-nation bloc should retain its existing market management tools after the reform — including public intervention and private storage aid — to cope with market volatility and future food crises, Ciolos said.

In a last-minute change, the Commission agreed to propose ending the bloc’s system of national sugar production limits and minimum prices from 2015 — not in 2016 as had been suggested in earlier drafts of the reform plans.

The move is designed to avoid a repeat of the current shortage of sugar on the EU market, and will also allow an increase in EU sugar exports, which are capped under world trade rules because of bloc’s quota system.

“This is a direct response to a policy that was formulated without any scarcity of sugar in mind. Changes like this will be needed to make the bloc’s policy efficient in a world where sugar production is tight,” said Keith Flurry, senior soft commodities analyst at Rabobank.

($1 = 0.733 Euros)

Author: Charlie Dunmore
Additional reporting: Gabriela Baczynska, David Brough, Sybille de La Hamaide and Emmanuel Jarry
Editing: Rex Merrifield and Keiron Henderson
Source: REUTERS
Original: http://reut.rs/qMp5pj


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O financiamento de fazendas eólicas e parques solares aumentou para US$ 41,8 bilhões no terceiro trimestre de 2011, apesar do escorregão das ações de energias limpas e da economia europeia, demonstrou um relatório da empresa de pesquisas Bloomberg New Energy Finance (BNEF).

No mesmo período do ano passado, os investimentos em projetos de energias renováveis em larga escala foram 27% menores com US$ 33 bilhões.

O aumento foi conduzido principalmente pelos investimentos em energia eólica offshore. Três grandes fazendas eólicas no Mar do Norte totalizaram mais de 1 gigawatt em capacidade de geração e US$ 6,3 bilhões em investimentos.

Também houve grande financiamento de projetos fotovoltaicos, solar termais e de bicombustíveis nos Estados Unidos, uma usina geotérmica na Indonésia e projetos eólicos no Brasil e China, demonstrou o relatório.

“Ao longo dos últimos três anos temos visto quedas extraordinárias nos preços dos equipamentos para energia limpa (turbinas eólicas e painéis fotovoltaicos). Como mostram os números, isto elevou as taxas de instalação e níveis de investimento nos ativos”, comentou o chefe executivo da BNEF Michael Liebreich.

“Todavia, ainda não há demanda suficiente para absorver o excedente significativo na oferta, então os preços e as margens têm permanecido sob pressão e os valores das ações dos fabricantes estão sendo esmagados”, completou.

O preço médio dos módulos fotovoltaicos caiu em um terço desde o outono (hemisfério norte) de 2010 e em 70% desde meados de 2008, enquanto o valor das turbinas caiu 20% desde 2009, constatou o relatório.

Isto tornou as tecnologias renováveis mais competitivas financeiramente com as fontes fósseis, mas tem sido doloroso para a cadeia de fornecedores.

Ao longo dos últimos meses, os ativos renováveis tem ficado para trás em relação aos mercados globais em geral, inclusive de fontes fósseis, em meio a preocupações sobre o baixo crescimento econômico.

As ações de energia eólica têm caído marcadamente ao passo que o risco de maiores restrições fiscais pesam sobre um setor que depende de apoio do governo.

No geral, os investimentos em energias limpas, incluindo financiamento de ativos e levantamento de equities em mercados públicos, de capital de risco e private equity, foram de US$ 45,5 bilhões no terceiro trimestre, crescendo 16% em relação ao mesmo período de 2010.

Nestes meses, as atividades de fusão e aquisição no setor de energias limpas aumentaram 59% para US$ 25,9 bilhões em relação ao terceiro trimestre de 2010.

Grandes acordos de aquisição nos últimos três meses incluíram a compra pela EDF de 50% da EDF Energies Nouvelles, sua divisão de energias renováveis, por US$ 7,9 bilhões e da empresa suíça Landis+Gyr pela Toshiba por US$ 2,3 bilhões.

Autor: Nina Chestney
Tradução: Fernanda B. Muller
Fonte: Instituto CarbonoBrasil / REUTERS
Original: http://bit.ly/oYG401


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General Motors Co confirmed it will make its first all-electric vehicle, a version of the Chevrolet Spark minicar that will debut in 2013 and take aim at Nissan Motor Co Ltd’s Leaf.

“Chevrolet will produce an all-electric version of the Spark minicar for selected U.S. and global markets, including California,” Jim Federico, Chevy’s global vehicle chief engineer for electric vehicles, said at the company’s Detroit headquarters on Wednesday.

Electric cars have been slow to catch on. In the U.S. market, demand has been held back by the lack of models to choose from, skimpy infrastructure for charging the vehicles, high sticker prices, and low gasoline prices compared with other industrialized nations.

News of the electric Spark continues GM’s push to seize the mantle of “greenest automaker in the world” from Toyota Motor Corp, which makes the popular Prius hybrid car.

GM, like other major automakers, also needs more fuel-efficient cars as the industry pushes toward more stringent U.S. requirements that will be in place by 2025.

Further details about the electric Spark, including driving range and price, will be released closer to introduction.

The Volt has a 400-pound lithium-ion battery that provides an electric-only range of up to 50 miles. After the battery is depleted, a 1.4-liter gas engine provides power.

Nissan launched the five-passenger Leaf in Japan and the United States in December 2010. The vehicle has an EPA-certified driving range of 73 miles.

Marketing an all-electric vehicle will mark a break for GM. It has emphasized the Volt’s ability to continue driving under gas power even after its electric charge has been used as a way to prey on consumer anxiety about being stranded while driving an all-electric car.

Leaf’s U.S. sales through September were about 27,500, seven times higher than the larger Volt. The Leaf’s U.S. price starts at $32,780 before a $7,500 federal tax credit.

“We welcome competitors into the market,” Mark Perry, director of product planning for Nissan Americas, told Reuters. “We’re glad that GM has decided to go pure electric. This brings further validity to the segment.”

Ford Motor Co will introduce an electric Focus by the end of this year, and ramp up production in early 2012. The small car’s driving range has not yet been certified by the EPA, but the company expects it can travel up to 100 miles on a full charge, depending on conditions.

Toyota will offer a plug-in version of the Prius that can drive up to 15 miles on a charge starting next year. Other automakers also are rolling out plug-in hybrid vehicles.

Federico said the electric Spark’s global rollout will be similar to that of the plug-in electric hybrid Chevy Volt, which started in the U.S. market and has expanded from there.

The gasoline-powered Spark is now sold only in China, India and South Korea. A new version of the gas-powered Spark will debut next year and be introduced in the United States and other markets.

Federico declined to say where the electric Spark will be built, but the gas version is currently assembled in South Korea.

GM Chief Executive Daniel Akerson has driven the company more aggressively toward electric vehicles since taking the top job about a year ago.

The U.S. automaker’s push under Akerson has centered on rolling out plug-in hybrid technology in a broader range of vehicles to recoup its investment in the money-losing Volt. By using its electric-vehicle technology in more cars, GM could reap more profits and drive down the technology’s cost.

In August, GM said it would build a Cadillac ELR luxury coupe based on Volt’s plug-in hybrid technology.

A123 Systems Inc will provide the lithium-ion battery for the electric Spark, Federico said.

In August, GM said it had awarded A123 a contract to build battery packs for future electric vehicles, but it did not say which vehicles would use the batteries.

Sources told Reuters that GM executives were studying plans for an all-electric small car for the Chevy brand that included an A123 battery.

Author: Ben Klayman
Additional reporting: Bernie Woodall
Source: REUTERS
Original: http://reut.rs/ncnCLM


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O que fazer com o lixo eletrônico? A tecnologia é veloz, e novos modelos de micro e televisor surgem todo dia

Junho é a temporada das chuvas em Gana, mas aqui, em Acra, a capital do país, já acabou a precipitação matinal. Enquanto os raios solares vão aquecendo o ar úmido, colunas de fumaça escura começam a subir acima do imenso mercado de Agbogbloshie. Tento descobrir a origem do fogo e vou andando para além das barracas de verdura e fruta, além dos vendedores de pneu usado e através de uma barulhenta área de ferro-velho na qual homens curvados martelam alternadores e peças de motor. Logo em seguida, o caminho enlameado passa por entre montes de até 3 metros de altura formados por televisores, gabinetes de computador e monitores destroçados.Mais adiante começa um campo recoberto de uma poeira fina com reflexos esverdeados e cor de âmbar – são fragmentos de placas de circuito impresso. Agora posso ver que a fumaça vem de várias fogueiras pequenas. Dezenas de figuras indistintas movimentamse em meio à névoa causticante, algumas delas atiçando as chamas com paus; outras carregando braçadas de fios coloridos arrancados de computador. Quase todas são crianças.

Cubro o nariz com a manga da camisa e me aproximo de um menino de uns 15 anos. Karim conta que há dois anos trabalha nessas fogueiras. Ele mexe em uma delas com expressão meditativa. A metade superior de seu corpo desaparece à medida que se inclina sobre as ondas de fuligem. Ergue uma massa de fio de cobre de dentro do pneu velho que está usando como combustível e mergulha a maçaroca em uma poça d’água. Após a queima que elimina o retardante de fogo – procedimento que libera substâncias carcinogênicas e tóxicas –, aquela quantidade de fio pode ser vendida por até 1 dólar aos sucateiros.

Em outra ocasião, no mesmo mercado, Israel Mensah, um jovem elegante de cerca de 20 anos, ajusta no rosto os óculos de grife e explica como ganha a vida. Todos os dias passam por ali vendedores de sucata oferecendo aparelhos eletrônicos velhos.Mensah e seus companheiros sempre compram computadores ou televisores. Em seguida, arrancam os pedaços de cobre dos tubos de imagem, enchendo o terreno de fragmentos impregnados de chumbo, uma neurotoxina, e cádmio, uma substância carcinogênica que faz mal aos pulmões e aos rins. Também desmontam os componentes que podem ser revendidos, como discos e placas de memória. Em seguida, retiram toda a fiação e queimam os gabinetes plásticos. Com o cobre que reaproveita de um carregamento, Mensah consegue pagar o lote seguinte. Para o negócio valer a pena, é preciso fazer tudo o mais rápido possível.Ali perto, gabinetes de monitor bóiam numa poça d’água. Amanhã a chuva vai levá-los até o oceano.

Os seres humanos sempre foram muito eficientes em produzir e acumular lixo. Os arqueólogos do futuro vão notar que, nas últimas décadas do século 20, um novo e nocivo tipo de resíduo passou a acumular-se por todos os lados: os detritos de aparelhos eletrônicos, o lixo da era digital.

Há mais de quatro décadas, Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, a fabricante de processadores e placas-mãe, notou que a capacidade dos computadores dobrava a cada dois anos. Um corolário implícito dessa que ficou conhecida como a “Lei de Moore” é que, a qualquer momento, mesmo as máquinas consideradas muito avançadas encontram-se também à beira da obsolescência. Neste mesmo instante, programadores movidos a cafeína estão desenvolvendo os programas que irão sobrecarregar e tornar lentos os nossos atuais computadores turbinados daqui a alguns anos. Para o novo sistema operacional Vista, da Microsoft, os requisitos mínimos em termos de memória e recursos gráficos já estão condenando à lata de lixo as máquinas um pouco mais antigas que, apenas um ano atrás, davam conta do recado muito bem. De acordo com o órgão de proteção ambiental dos Estados Unidos, a Environment Protection Agency (EPA), estima-se que nada menos de 30 milhões a 40 milhões de computadores estarão prontos a ser descartados em cada um dos próximos anos.

E os microcomputadores não estão sós. Espera-se que até 2009 seja concluída a passagem para as transmissões digitais da televisão de alta definição, tornando inúteis os atuais aparelhos de TV, que funcionam perfeitamente, mas captam apenas os sinais analógicos. À medida que os espectadores se preparam para a mudança, cerca de 25 milhões de televisores serão descartados a cada ano. No mercado de telefone celular, em que a moda é tudo, só em 2005, nos EUA, 98 milhões de aparelhos foram retirados de circulação.No total, a EPA avalia que, naquele mesmo ano, algo entre 1,3 milhão e 1,7 milhão de toneladas de microcomputadores, televisores, monitores, celulares e outros equipamentos foram jogadas fora nos Estados Unidos. Se todas as fontes de lixo eletrônico forem levadas em conta, chegaríamos a um total de 45 milhões de toneladas por ano em todo o mundo, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Bem, e qual é o destino final de todos esses resíduos? Nos Estados Unidos, estima-se que mais de 70% dos computadores e monitores descartados, e bem mais de 80% dos televisores, acabam em aterros, com possibilidade de vazamento de chumbo, mercúrio, arsênico, cádmio, berílio e outras substâncias tóxicas. Enquanto isso, uma assombrosa quantidade de eletrônicos permanece guardada sem uso – cerca de 180 milhões de televisores, computadores de mesa e outros aparelhos em 2005.Ainda que esses equipamentos obsoletos continuem indefinidamente nos quartos de despejo e garagens, e jamais cheguem ao aterro, essa situação não deixa também de ter impacto próprio, e indireto, sobre o meio ambiente. Além das substâncias tóxicas, o lixo eletrônico contém quantias significativas de prata, ouro e outros metais valiosos que são eficientes condutores de eletricidade. Em teoria, a reciclagem do ouro contido em velhas placas de computador é muito mais vantajosa e produz menos impacto ambiental que extrair da terra o metal.

Hoje, nos Estados Unidos, menos de 20% do lixo eletrônico processado como dejeto sólido é enviado a empresas especializadas em reciclagem, embora esse percentual se eleve à medida que estados, como a Califórnia, aumentam a pressão contra os lixões de equipamentos.No entanto, a reciclagem, tal como se faz atualmente, é menos benigna do que parece.Ainda que alguns recicladores processem o material com a preocupação de minimizar a poluição e os riscos à saúde, a maioria costuma vendê-lo a intermediários que, por sua vez, o enviam a países em desenvolvimento, onde as leis de proteção ambiental são inexistentes ou pouco respeitadas. Para quem mora nas nações ricas, que mais geram esse tipo de lixo, essa é uma solução conveniente.Ao sumir do horizonte, o problema também deixa de preocupar.

Muitos governos, cientes de que o lixo eletrônico manipulado de maneira errada prejudica o meio ambiente e a saúde, se empenharam na criação de leis internacionais para regulamentar a questão.Assinada por 170 países em 1989, a Convenção da Basiléia exige que as nações ricas busquem o consentimento prévio dos países destinatários toda a vez que lhes enviam carregamentos com resíduos perigosos. No entanto, muitas organizações ambientais e autoridades de países afetados consideraram inócuas as restrições. Assim, em 1995, os protestos levaram a uma emenda à convenção que proíbe o envio de resíduos tóxicos a países pobres. Embora tal proibição ainda não esteja em vigor, a União Européia (UE) já incluiu tal exigência em sua legislação.

A UE também exige que os fabricantes de equipamentos se encarreguem de lhes dar destino seguro. Uma nova diretriz da UE estimula a produção de aparelhos eletrônicos “verdes”, fixando limites aos níveis aceitáveis de chumbo, mercúrio, retardantes de fogo e outras substâncias. Outra diretriz requer dos fabricantes a montagem de infra-estrutura para recolher o lixo eletrônico e assegurar uma reciclagem responsável – a chamada política de retorno. Todavia, apesar dessas precauções, incontáveis toneladas de lixo tecnológico continuam a sair pelos portos europeus rumo aos países em desenvolvimento.

A ásia é o grande centro manufatureiro de aparelhos de alta tecnologia, e também é para lá que retorna a maioria dos equipamentos que deixaram de ser úteis. A China, em especial, tornouse há muito o maior cemitério de eletrônicos do planeta. Com o explosivo crescimento de seu setor industrial estimulando a demanda, os portos chineses viraram pontos de passagem para todo o tipo de material reciclável: aço, alumínio, plástico e até papel.Nos anos 1980, o lixo eletrônico começou a afluir livremente para a China, estimulado pela lucrativa promessa dos valiosos metais incorporados às placas de computador.

Vandell Norwood, dono da Corona Visions, empresa de reciclagem estabelecida em San Antonio, no Texas, lembra-se de quando intermediários estrangeiros de ferro-velho começaram a recolher equipamentos eletrônicos para serem enviados à China.Hoje, ele opõe-se a essa prática, mas, na época, ela lhe pareceu, tal como a muitos outros recicladores, algo vantajoso a todos os envolvidos. “Eles diziam que esse material seria todo reciclado e reaproveitado”, recorda Norwood a respeito desses intermediários.“ Davam a impressão de que estavam preocupados com o ambiente. E era lucrativo, pois eu recebia para levarem aquilo embora.” Uma enorme quantidade de ferro-velho eletrônico foi embarcada para outros países, e os lucros começaram a entrar.

Qualquer ilusão de manejo responsável desse lixo foi destroçada em 2002.Naquele ano, o grupo de Jim Puckett, a BAN, distribuiu um documentário que mostrava como era de fato a reciclagem do lixo eletrônico na China. O filme A Exportação dos Danos tinha como tema o vilarejo de Guiyu, na província de Guangdong, perto de Hong Kong. Guiyu tornara-se o destino final de enorme quantidade de sucata. Ali, a BAN documentara a existência de milhares de pessoas – famílias inteiras, de crianças a idosos – empenhadas em práticas nocivas, como a queima de fiação de computador para a obtenção de cobre, o derretimento de placas de circuito em panelas comuns para a extração de chumbo e outros metais e o mergulho de circuitos eletrônicos em ácidos corrosivos a fim de extrair ouro.

Em 2000, as autoridades chinesas proibiram a importação de refugo eletrônico, mas isso não acabou com o negócio. Contudo, depois de a calamidade ter ficado evidente para todo o mundo graças ao documentário da BAN, o governo central chinês ampliou a lista de materiais proibidos e começou a pressionar as autoridades locais para que fizessem respeitar a proibição.

Em viagem à cidade de Taizhou, na província de Zhejiang, ao sul de Xangai, e que era outro centro de processamento do lixo eletrônico, vi indícios tanto do empenho das autoridades como de seu limite.Até há poucos anos, a região montanhosa em torno de Taizhou era o centro de uma enorme mas informal atividade de desmontagem de aparelhos eletrônicos – tão importante quanto a de Guiyu. Hoje, porém, as autoridades nos portos vizinhos de Haimen e Ningbo – por onde passam imensas quantidades de sucata metálica – vêm conferindo todos os carregamentos que chegam, a fim de impedir a entrada clandestina de material potencialmente danoso.

Todavia, para algumas pessoas, é tarde demais: elas já estão doentes ou incapacitadas. Em uma avalanche de estudos divulgados no ano passado, cientistas chineses documentaram a catástrofe ambiental em Guiyu, onde foi realizado o documentário original da BAN. O ar próximo a algumas oficinas ainda em atividade apresenta os mais altos teores de dioxina registrados em todo o mundo. E o solo também está impregnado dessa substância química, provavelmente carcinogênica e prejudicial às funções endócrina e imunológica. Altos teores de retardantes de fogo chamados de PBDE – comuns em equipamento eletrônico e potencialmente danosos ao desenvolvimento fetal mesmo em níveis muito baixos – foram constatados no sangue das pessoas que se dedicam ao processamento da sucata eletrônica. De acordo com um professor secundário de Taizhou, seus alunos constataram níveis elevados de PBDE em plantas e animais. Pessoas também foram testadas, mas ele não estava autorizado a comentar os resultados.

É possível que um dia a China consiga reduzir a importação de sucata eletrônica.Mas esse tipo de lixo flui como água. Carregamentos que, alguns anos atrás, teriam seguido para os portos das províncias de Guangdong e Zhejiang são facilmente desviados para destinos mais acolhedores na Tailândia, no Paquistão ou em outras partes.“ Em termos globais, não faz muita diferença que um país como a China ou a Índia proíba a entrada desse tipo de sucata”, diz o professor David N. Pellow, da Universidade da Califórnia, que estuda o lixo eletrônico da perspectiva de justiça social. “O fluxo simplesmente muda de destino, buscando o caminho de menor resistência.”

É difícil estimar a quantidade de lixo eletrônico que continua a ser enviado clandestinamente à China, ou redirecionado a outras regiões da Ásia ou ainda – e cada vez mais – desembarcado em países da África Ocidental, como Gana, Nigéria e Costa do Marfim.Na prática, contudo, dá para identificar os fios isolados dessa trama tóxica global e segui-los até o ponto de origem.

Em acra, a capital de gana,Mike Anane, um jornalista preocupado com questões ambientais, me conduz até o porto. Os guardas nos impedem de entrar, mas motoristas de caminhão, em um posto de gasolina ali perto, apontam um depósito na mesma rua que, segundo eles, costuma receber carregamentos de computadores obsoletos. No pátio do armazém, um contêiner originário da Alemanha está sendo aberto. Sapatos, roupas e bolsas são espalhados. Vêem-se computadores Pentium 2 e 3 e monitores com o gabinete rachado e sem botões, todos sob a chuva. Um dos homens nota que estamos fazendo perguntas.“ Vocês querem comprar computadores?”, pergunta. “Quantos contêineres?”

Próximo ao porto, entro em um armazém parecido com uma garagem e identificado com uma placa sobre a porta: “Importação de Produtos Britânicos de Segunda Mão”. Lá dentro, montanhas de computador, televisor e aparelho de som antigos. Segundo o gerente, o dono do local recebe um contêiner de 12 metros por semana. Os equipamentos que ainda funcionam são vendidos. Os outros, repassados por uma ninharia aos negociantes de sucata.

Por toda a cidade, as ruas estão repletas de lojas que vendem equipamentos eletrônicos de segunda mão.No subúrbio de Darkuman, um barraco está atulhado de monitores. Nos países ricos, eles não valem nada, e sua eliminação é especialmente problemática devido a elevados teores de chumbo e outras substâncias tóxicas. Também em Gana, parece, eles não despertam muito interesse. Alguns têm tela minúscula, que nem sequer é colorida. Logo mais, crianças estarão desmontando-os em algum ferro-velho.

Uma etiqueta de preço em um dos monitores traz o logotipo da Goodwill, organização sem fins lucrativos com sede na cidade de Frederick, em Maryland, a 45 minutos de carro do lugar onde moro.Muita gente doa seus computadores velhos a alguma organização de caridade, confiando que eles terão um fim adequado. Eu mesmo já me senti tentado a fazer isso. Pergunto ao dono da loja onde conseguira aqueles monitores. Ele então me conta que haviam sido enviados dos Estados Unidos por seu irmão, que mora em Alexandria, na Virgínia. E, não, ele não via nenhum problema em me passar o telefone do irmão.

Quando afinal consigo falar com seu irmão Baah, descubro que não se trata de nenhuma figura escusa, e sim o responsável pela manutenção de um prédio de apartamentos que passa 15 horas por dia resolvendo problemas em vasos sanitários e na rede elétrica. Para reforçar o salário, ele me conta que trabalha à noite e no fim de semana enviando computadores velhos ao irmão. Um Pentium 3 vale 150 dólares em Acra, e às vezes Baah consegue adquirir tais máquinas por menos de 10 dólares em lojas de saldos na internet – ele prefere comprar de particulares, mas também há um site oficial do governo americano. Ou então adquire de organizações de caridade. (Os gerentes da loja da Goodwill cujo monitor acabou em Gana afirmam que jamais vendem por atacado para intermediários.) Seja qual for a origem, a margem de lucro de um computador ainda em funcionamento é significativa.

As empresas sempre procuram se livrar de equipamentos inoperantes. E os monitores com tubo, ainda que inúteis, quase sempre entram no negócio. Baah não dispõe de tempo nem de espaço para desembalar e testar esses carregamentos mensais. “A gente manda para lá e aí percebe que metade não está funcionando”, comenta chateado. “Então não resta outra saída senão vender esses equipamentos para os sucateiros”, explica. “O que eles fazem dali em diante, disso não tenho a menor idéia.”

O pequeno negócio de exportação de Baah não passa de uma gota na catarata de lixo eletrônico produzida pelos Estados Unidos e o mundo desenvolvido. A longo prazo, a única maneira de impedir que essa catarata inunde lugares como Acra e Taizhou é abrir novos caminhos para que esse fluxo siga em outra direção,mais favorável ao meio ambiente.Na cidade de Tampa, na Flórida, há uma empresa, a Creative Recycling Systems, que está atuando nesse sentido.

O elemento crucial no modelo de negócio da empresa pode ser visto na extremidade de um armazém – é uma máquina do tamanho de um prédio que funciona de modo similar a uma linha de montagem, ou melhor, de desmontagem. “Davi” é o nome que o presidente da empresa, Jon Yob, deu aos equipamentos e processos instalados em 2006 a um custo de mais de 3 milhões de dólares – e o Golias desse Davi é a montanha inimaginável de refugo eletrônico dos Estados Unidos. Hoje, os dentes metálicos da máquina estão destroçando componentes de áudio e vídeo. Filtros capturam a poeira liberada durante o processo. “O ar que sai é mais limpo que aquele que se respira no ambiente”, grita o vice-presidente Joe Yob (irmão de Jon) em meio ao ruído. Após a máquina retalhadora, uma correia transportadora leva o material por uma série de dispositivos de separação: peneiras vibradoras de várias espessuras, ímãs, um aparelho para extrair vidro com chumbo e outros. O produto mais valioso, as placas-mãe retalhadas, é enviado a uma avançada fundição na Bélgica especializada na reciclagem de metais preciosos. De acordo com Yob, uma caixa com meio metro quadrado desse material chega a valer até 10 000 dólares.

Na Europa, onde a infra-estrutura de reciclagem é mais desenvolvida, equipamentos fabris como o Davi são bastante comuns.Até agora, porém, somente três outras empresas americanas dispõem de algo semelhante. O Davi consegue processar cerca de 70 mil toneladas de material eletrônico por ano.Na realidade, não seriam necessárias muitas outras máquinas assim para dar conta de todo o refugo de alta tecnologia produzido nos Estados Unidos.

No entanto, dadas as políticas atuais, ainda é mais lucrativo enviar essa sucata ao exterior que processá-la no país. “Não conseguimos competir, em termos econômicos, com as pessoas que estão pouco ligando para as conseqüências, e enviam isso a outros países”, diz Joe Yob. O investimento da Creative Recycling no Davi é, portanto, uma aposta – que poderia dar certo se a EPA estabelecer um processo de certificação de recicladores que defina os requisitos básicos para o setor. As empresas que dependem sobretudo da exportação teriam dificuldade para se adequar a tais requisitos. Por enquanto, a EPA está avaliando o impacto de certificação.

No fim das contas, o envio ao exterior de refugo eletrônico talvez não seja vantajoso nem mesmo para os países desenvolvidos. Em 2006, o químico Jeffrey Weidenhamer, da Universidade Ashland, em Ohio, comprou bijuteria chinesa barata em uma loja de 1 dólar para que seus alunos realizassem análises laboratoriais. Embora fosse preocupante o alto teor de chumbo, isso não foi nenhuma surpresa; esse tipo de bijuteria é vendido nos Estados Unidos. Notável mesmo foi a quantidade de cobre e de estanho mesclada ao chumbo. Como Weidenhamer e seu colega Michael Clement afirmaram em um artigo científico publicado em julho passado, as proporções desses metais em algumas amostras são originárias da solda de chumbo usada na fabricação de placas com circuitos eletrônicos.

“Neste exato momento, os Estados Unidos estão enviando enormes quantidades de materiais com chumbo à China, um dos principais centros manufatureiros do mundo”, diz Weidenhamer. “Não é nada surpreendente que o ciclo tenha se fechado e, agora, estejamos recebendo de volta produtos contaminados.” Em uma economia global, quando algo desaparece de nossa vista significa que logo irá retornar à nossa atenção.

Fotografia: Peter Essick
Autor: Chriss Carroll
Fonte: National Geographic Brasil
Original: http://bit.ly/qZyspF


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Alternative use of vehicle fuel seems to be the sign of the times. More and more people are realizing the need for a green alternative and the US armed forces are contemplating the use of algae or vegetable and animal oils as alternative fuel options.

British air force too have used bio fuels for their fighter planes and a looking at options of solar powered unmanned attach aircrafts.

India too is looking at a more eco friendly way of energy. The Defence Research& Development Organization has been carrying out experiments to use bio diesel to power all defence vehicles. Mr. William Selvamurthy, Chief Controller at DRDO labs said that this would enable the defence to considerably cut down on their fuel expenditure.

Bio diesel is extracted from Jathropha seeds and is being produced at the DRDO labs in Secunderabad. There are over 400 acres of land under cultivation and Jathropha curcas seed are being used to extract non edible oil which is used in bio diesel production.

Photography: India Cars and Bikes News
Source: India Cars and Bikes News
Original: http://bit.ly/odYVRn


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Na Austrália, as emissões de CO2 por habitante estão entre as mais elevadas do mundo

A Câmara baixa do Parlamento australiano aprovou hoje, mesmo à justa, a lei que instaura uma taxa de carbono para os maiores poluidores, depois de anos de debate intenso.

O documento do Governo minoritário da trabalhista Julia Gillard – líder de uma coligação que inclui os “Verdes” e três deputados independentes – foi adoptado por 74 votos contra 72. “Hoje é um dia importante para os australianos e para os australianos do futuro que quiserem ter um Ambiente melhor”, declarou a primeira-ministra Gillard.

Se, em Novembro, a Câmara alta confirmar este resultado da votação, os maiores poluidores deverão pagar uma taxa pelo dióxido de carbono que emitirem, a partir de 1 de Julho de 2012. Cerca de 500 empresas estarão abrangidas. A partir de 2015, esta taxa – fruto de um compromisso entre os trabalhistas e os “Verdes” – cederá o lugar a um sistema de comércio de emissões na Ásia-Pacífico, a preços variáveis, fixados pelo mercado.

A Austrália, cujas emissões de CO2 por habitante estão entre as mais elevadas do mundo, tenta há muito tempo criar uma taxa para os poluidores ou um sistema de comércio de licenças de emissão. Mas todas as tentativas anteriores fracassaram.

A taxa é fortemente criticada pela oposição conservadora, que acusa o instrumento de ser ineficaz, destruidor de empregos e de causar um aumento do custo de vida dos australianos. Depois da votação, o líder da oposição, Tony Abbott, já garantiu que, se formar Governo vai rejeitar a taxa de carbono, noticia hoje a estação de televisão australiana ABC. Vários grupos industriais também já avisaram que vão continuar a combater este projecto.

Mas as associações de defesa do Ambiente têm opinião contrária. “Hoje, os nossos deputados disseram ‘sim’ à promoção de uma economia mais forte, ‘sim’ à criação de empregos nas indústrias limpas e ‘sim’ à luta pela protecção da nossa vida selvagem”, disse Dermot O’Gorman, director da organização WWF na Austrália.

Fotografia: Daniel Munoz / Reuters
Fonte: Ecosfera – Público /AFP
Original: http://bit.ly/qMe6hM


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Best Buy Canada hopes to recycle more than 60,000 tonnes of e-waste through its Tech it Away program.

Launching this coming Wednesday, October 19 at four schools in Toronto, ON, the program, which will coincide with Waste Reduction Week, will also be taking place in Vancouver, BC and Calgary, AB. Between the hours of 8:30 a.m. and 5:30 p.m., residents are encouraged to drop off used or unwanted personal electronics for free at one of the participating schools for safe recycling. A variety of electronics will be accepted including TVs, computers, laptops, printers, cell phones, batteries, and DVD players. A full list available at www.bestbuy.ca/techitaway.

Participating schools will each receive $8,000 in grants for their environmental efforts. The school in each market that collects the most electronics for recycling will receive $2,000 to fund a student-led environmental initiative.

A new element added to this year’s campaign is the E-Waste Art Challenge. Using select E-waste materials collected, students are challenged to get creative and work together to construct a sculpture. The winning sculpture will go on display at the Best Buy head office in Burnaby, BC. Other sculptures will be showcased at Best Buy stores across Canada.

Participating schools in Toronto, ON include: Lester B Pearson, 150 Tapscott Rd.; Sir Robert L. Borden BTI, 200 Poplar Rd.; Downsview Secondary School, 7 Hawksdale Rd.; and Greenwood Secondary School, 24 Mountjoy Ave.

Last year, the Tech it Away program helped divert more than 53,000 tonnes of e-waste from Canadian landfills. Since its inception in 2009, students involved in the Tech it Away program have helped keep more than 80,000 tonnes of e-waste out of landfills.

Author: Christine Persaud
Source: Marketnews
Original: http://bit.ly/qul8S1


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